Texto número 4.

Abrindo as portas do paraíso. 

Este texto mostra claramente duas coisas.

Eu não havia assumido o apelido de John.

Apelido de Ariadne. 

Nem tinha assumido a brincadeira de Arpelau. De me chamar de capitão. 

Juntando assim. 

E criando um novo personagem, chamado capitão John. 

Diário de bordo do dia 15 de outubro, de 2018. 

Hoje é mais um daqueles dias que abri as portas do paraíso. Onde tudo pode acontecer...

E tudo acontece... Porque este é o propósito de todas as coisas...

Nietzsche fala que uma vez uma coisa surgida no mundo, ela irá retornar eternamente. Ele chamou de, eterno retorno do mesmo.

Um eterno dejá vu...

Quando vemos por detrás dos bastidores, podemos vislumbrar aquilo que paira além da Ilha perceptiva. Além da Ilha do tonal.

Lá onde paira o aventuroso desconhecido. Também nos capacita a exercitar a magia, fazendo a ponte do invisível para o visível. Ou seja, com o poder do invisível, mudar o visível. Em outras palavras, com o poder do Nagual, limpar a Ilha do tonal. Modificando nosso ser completamente, para adquirir poder pessoal, pois o poder pessoal é ter um tonal conveniente. Através da impecabilidade, ir dia a dia, economizando energia, reordenando energia, acumulando energia. Este empreendimento, por si só, já é feitiçaria. 

É quando passamos realmente a ver e construir grandes estruturas na vida, dita como real. E a ter avanços no caminho do conhecimento. 

Estamos então, como disse Nietzsche, nesse eterno do mesmo, imersos numa viagem que tende a retornar eternamente. 

Traçando um paralelo do eterno retorno, com a magia, é ir silenciosamente acessando este conhecimento. Que já existe e paira, no que chamo de invisível. Ir acessando e ir trazendo para o dia a dia estas explorações no Nagual. Isso vai galvanizando as guerreiras e guerreiros. Até o ponto de mutação, quando fazemos pender a balança para o nosso lado. E isso inevitavelmente acontecerá.

Estes são alguns pensamentos... Enquanto o navio do intento segue seu fluxo... 

Fluindo... 

Sempre fluindo, no mar escuro da consciência... 

Indo e vindo, conforme a densidade do ar... 

João Almeida.

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