Espalhados Espelhando

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terça-feira, 12 de outubro de 2021

Con To Riso de canto de boca - Can Ção - I Magens


       O telefone toca, olha, mas já não mais chama,
confere o número que desconhecido não inquieta,
logo em seguida entra uma mensagem que lê e não acredita em tamanha ousadia. 
Balbucia um palavrão enquanto relê o escrito ali,
nesse misto de susto, surpresa, sonho e fantasia de imediato a cabeça ferve, aliás ambas; ri de canto de boca como em momentos raros. Desliga o telefone, entende
que terá que aproveitar, pois por um dia inteiro não darão por sua falta, não terão tempo de procurá-lo, nem sequer cogitarão se existe, todos estão envolvidos em algo maior programado pra esse dia com certa antecedência,
já se preparara para nada fazer até que o solicitem
somente à noite. Depois do inusitado a verdade é que não tem tempo a perder.             
Sangue fervendo e mente fervilhando terá que manter a concentração para dirigir até onde deve e quer estar; calcula o tempo.                         Religa o telefone e relê o escrito, desliga e rápido
reúne o que precisa e se projetando pra dentro do carro arrancando com segurança, porém com a pressa dos que tem pouco tempo a perder.
       Agora vez ou outra ri de canto de boca e percebe isso
pelo espelho; deixa que arrepios corram de alto a baixo parando entre as pernas, outras vezes conversa com 
ele na tentativa de cessar a teimosia que o mantém de prontidão.
       Dirigindo com pressa, lembra do poema e recita quase sem perceber: "Agora sim, Café com pão, Voa, fumaça, Corre, cerca Aí seu foguista, Bota fogo na fornalha, Que eu preciso muita força, muita força, 
muita força..."
O que o leva a passar a mão entre as pernas mais uma vez e a olhar para o relógio em seguida; logo está no meio do nada, mas onde sem dúvida acontece uma grande conspiração a favor dos que ousam sonhar.
       Engraçado, já fez esse caminho tantas vezes e não notara aquele lugar em especial... É inusitadamente novo.
Para o carro, liga o telefone e mais uma vez lê e relê o que ali está escrito... desliga novamente e segue em direção ao lugar indicado, na recepção já o aguardam com as chaves.
Lugar simples, encantadoramente decorado combinando o moderno com o rústico. Na verdade só nota porque tem que passar pelos espaços, tropeça num tapete, mas com a destreza dos atentos se mantém de pé, como seu todo se mantém. A porta que corresponde ao número tem um 'não perturbe' preso... mas apenas encostada se encontra. 
Entra e lá dentro tudo é luz, janelas e cortinas abertas, natureza desavergonhadamente exuberante contraste entre o verde e o colorido da primavera... na cama totalmente inerte se encontra o alvo de seu pecado, o objeto de seus devaneios e sua noites de inquietação constante já há algum tempo... Chega mais perto da cama constatando que nada há sobre o corpo que não a pele que do sol mantém a cor... Como que hipnotizado não pela figura, mas pelo momento; perde a ação e a atitude, como menino diante de seu bolo de aniversário sem perceber vê-se puxado para o meio da cama, tem sua roupa tirada com cuidado enquanto cada parte descoberta é beijada e acariciada como tesouro precioso, a mão para no centro desse ser que não se entrega, mas que também pra si a ação retém...
Mas que permite ser explorado e depois levado ao banho não para acalmar os ânimos e sim para prosseguir a cada passo juntos, como se assim nascidos tivessem sido... 
       E da calma fez-se pressa, do sentimento excitação, do banho fez-se aproximação. Ali não havia céu ou inferno, bem ou mal. Apenas dois seres que se desejavam ter, ora ela o tinha, ora ela se fazia ter, davam-se e recebiam-se, saboreando-se como animais no cio, como que se única chance fosse essa que iriam ter.  Coisa de gente que não precisa avaliação fazer, ele dentro dela que gemia, ela dentro dele o fazia de prazer tremer e estremecer, riso e choro em êxtase por todo tempo se fazia...
O que falavam somente a eles pertencia, nem o poeta talvez soubesse descrever...
       Assim a manhã fez-se tarde, logo à tarde trás fim do dia... cama desfeita, janelas e cortinas já não mais abertas se faziam...
       Da forma que tudo começou agora já fim se fazia, já fizera vestido, ainda em riste, mas pronto pra vida seguir, do jeito que se deixou ser por ele encontrada ali em despedida sem choro ficou.
       Ele sai de costas até a porta para não perder a última visão d’ela sobre a cama, só a pele por vestimenta, pernas entreabertas em adeus quase agonia...
       Ela fecha os olhos antes de vê-lo partir,
       Ele fecha a porta e segue de volta tropeçando no mesmo lugar da entrada, sem graça entrega a chaves e sem pressa entra no carro, mais querendo ficar do que ir...
Na mente a canção com outra divergia: "Já está na hora de ir... com a outra: Amanhã de manhã... vou pedir um café pra nos dois...
       Liga o telefone por instinto e ha uma mensagem que lê: outra frase de canção:” no seu corpo o meu momento é mais perfeito” apaga e agora já é quase fixo o riso de canto de boca que o faz respirar fundo e ir de vez... Nada mudara... ainda.
       A viagem será rápida dessa vez e com a certeza de que ainda volta inteiro aos que o tem de fato, volta o homem de sempre, porém só um pouquinho mais feliz e com aquele riso de canto de boca ainda mais acentuado...   Se sonho ou fantasia, se segredo ou devaneio, já não importa, o vento refresca a face e em fim assim logo de volta onde ainda não procurado tinham, liga o telefone, apaga tudo que deve somente na mente ser lembrado, deixa  ligado e se deixa só guardar para si esse dia saboreando seu destilado em brinde que só ele e ela saberiam...
 CatiahoAlc./Reflexo d'Alma entre delírios e delírios
 23201204011
Can Ção
com Silva
Amantes

I Magem
O Jardim nessa manhã


Frases de silvioafonso















5 comentários:

alberto bertow marabello disse...

Che bel racconto e che bella canzone.
Un saluta dall'Italia
😉

" R y k @ r d o " disse...

Um belo texto que me deliciou ler..
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Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Pedro Coimbra disse...

Um sonho … molhado?
Bjs

Lua Singular disse...

Oi Catihao
Adorei sua loucura de amor, que façamos antes de morrer.
Adorei
Beijos
Lua Singular

Guaraciaba Perides disse...

Bela postagem! Um abraço


Venho aqui e Olho pro amanhã dessa forma: com ALEGRIA e com ESPERANÇA

Venho aqui e Olho pro amanhã dessa forma: com ALEGRIA e com ESPERANÇA
Já caminhei muito tempo sem me dar conta do quanto é importante o que eu sei, quero e posso. Passei muio tempo dando prioridade a todos ao meu redor. Daqui pra frente meu olhar obedece a uma nova perspectiva, pois minha palavra de ordem é ALEGRIA.Não quero e não vou viver mais um segundo sem esse ingrediente essencial.. Experimentem e depois de contem o resultado. CatiahoAlc, terça feira 05 de janeiro de 2015

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Escritor José Maria Sousa Costa

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Escritores Catiaho Alc. e Silvio Afonso

ABRINDO AS COMEMORAÇÕES DE ANIVERSÁRIO DO BLOG ESPELHANDO

Aos que por aqui passaram e passarão minha gratidão e...:

Aos que por aqui passaram e passarão minha gratidão e...:
Esse não é o final da nossa historia, mas sim o marco de uma parada

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Livros com suas tiragens ESGOTADAS

GALERIA DA MINHA SAUDADE DE SERES QUE DEIXAM SEUS BLOGS COMO LEGADO

HÁ SERES QUE FAZEM FALTA NO NOSSO DIA A DIA, MESMO NA VIDA VIRTUAL. ELAS DEIXAM DE PUBLICAR POR VÁRIAS RAZÕES ALGUMAS VEZES POR VONTADE PRÓPRIA E OUTRAS NÃO. ENTÃO NESSE TÓPICOE EU QUERO REGISTRAR A FALTA QUE FAZEM AO DIA A DIA DESSA MULHER POETA. ESSE É MEU JEITO DE REGISTRAR O QUE SINTO. CatiahoAlc 29 DE ABRIL DE 2021


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Ei!

O que estou escrevendo aqui NÃO É PESSOAL E NÃO SE

REFERE A NINGUÉM DA VIDA VIRTUAL E SIM DOS MEUS VIZINHOS

DE BAIRRO, OK?

Escrevo aqui para me expressar somente. Penso que estamos vivendo mais um dia e que devemos ser gratos a Deus e aproveitarmos todo aprendizado que esse dia nos trouxer. Devemos: usar máscara, mesmo os já vacinados , usar álcool gel, lavar as mãos ao chegarmos da rua, deixarmos os sapatos do lado de fora até serem limpos, evitarmos contato físico com pessoas que não vivem no mesmo recinto, evitar viajar (sem ser necessário) viajar a lazer nem pensar, não é hora de lazer, ainda que secos para tal estejamos. Eu ando com muita saudade dos meus amigosafilhados, das minhas irmãs e meu cunhado e de ver minha casa no RJ que está fechada desde janeiro de 2020, quando lá estive. Uma coisa tem me chamado muito a atenção: Parece que já terem sido contaminados e terem sobrevivido e a possibilidade da vacina, já deu a algumas muitas pessoas a ideia de estarem totalmente livres de contaminação, bem como os que já tomaram a vacina e passaram a ficar descuidados. Isso me preocupa muito. Estou reclusa em casa com meu marido e filho caçula há mais de 1 ano, vejo muito pouco meu filho mais velho, esposa e filhas que moram na cidade vizinha. Detesto não me sentir livre para ir e vir e mesmo para caminhar na orla que fica ha 3 ruas da minha casa. Vamos resistir mais um pouco, vamos preservar nossa saúde física e mental o mais que pudermos. Por hoje é o que eu penso; caso entendam que eu esteja errada: me perdoem. Bjins de bons dias a todos. CatiahoAlc.

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Imagens do Lugar que Amo

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IMAGEM DO NOSSO LUGAR

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IMAGENS DO MEU LUGAR

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Selo Parceria&Poesia Lançamento Duplo

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Escritoras Mary Trabach e CatiahoAlc.


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GALERIA DA MINHA SAUDADE

MINHA HOMENAGEM A SERES QUE FAZEM FALTA NO MEU/NOSSO DIA A DIA, MESMO NA VIDA VIRTUAL, NÃO É UMA HOMENAGEM SOMENTE IN MEMORIAM, MAS HÁ SERES QUE POR MOTIVOS AVERSOS DEIXARAM DE PUBLICAR; ALGUMAS VEZES POR VONTADE PRÓPRIA E OUTRAS NÃO. UMAS SABEMOS O RAZÃO E OUTRAS NÃO. REFORÇANDO: NESSE TÓPICO EU QUERO REGISTRAR A FALTA QUE FAZEM AO DIA A DIA DESSA MULHER POETA. ESSE É MEU JEITO DE REGISTRAR O QUE SINTO. CatiahoAlc 29 DE ABRIL DE 2021


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E o Tempo segue adiante...

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ACONTECEU E FOI MARAVILHOSO!

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Escritor José Maria Sousa Costa

Verdade

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Deixo aqui minha sugestão de palavras não muito usados e poderão abrilhantar nossos escritos.

Trambolhões masc. plu. de trambolhão tram·bo·lhão (trambolho + -ão) substantivo masculino 1. Queda ruidosa ou aparatosa. = BAQUE, TOMBO, TRALHO 2. [Figurado] Estado de degradação. = DECADÊNCIA, DECLÍNIO 3. [Figurado] Contratempo inesperado. = ADVERSIDADE aos trambolhões • Rebolando durante a queda. • [Figurado] Desordenadamente. andar aos trambolhões • [Figurado] Passar por grandes dificuldades. Palavras relacionadas: cambalhota, palhaça, espalhanço, boléu, rebolão, queda, tombo. "trambolhões", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/trambolh%C3%B5es [consultado em 06-01-2022].

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Aconteceu e foi perfeito.

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ACONTECEU E FOI MARAVILHOSO!

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Minha Leitura Atual

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Sugestão do Clube do Livro por Antonio Fagundes - Podercast

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Eu sempre entre meus sonhos realizados e meus delírios incessantes...

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Amigo Rubens,

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Sou e serei grata pra sempre por ter me apontado a direção as 12:22hs dessa 6a feira, quando me ligou; um pouco antes de nos deixar e seguir...Sentirei sua ausência, farei minha parte. Catiaho Alc.