UMA LÁGRIMA, UM SORRISO.
Voltou correndo à casa aonde o filho ardia em febre.
Devido a sua importância o local se transformara em um moderno ambulatório aonde médico e equipe não faziam outra coisa senão olhar o paciente depois de medicá-lo.
Ninguém teve a coragem de dizer a mãe daquele jovem que o seu mal era de amor.
Um toco, diria o velho Palhaço, um fora, diria eu.
Nada havia de mais importante para aquele rapaz senão a certeza de suas conquistas, e aquele adeus não foi auspicioso à sua vaidade, ao seu amor próprio e aos que a ele queriam bem.
Ela foi, enfim, tranquilizada por um senhor grisalho que nos hospitais levava o sorriso aos que só das lágrimas compartilhavam.
Um braço sobre o ombro aproximou os dois.
Ele, gentil, falou de coisas das quais ela nem se apercebia.
Dizia do cheiro da rosa no final da tarde, do som dos passarinhos que em bando revoavam no cair da noite e da alegria das crianças pobres que mesmo sabendo que o papai Noel não conhecia o seu endereço, torcem pela chegada do natal.
Ela baixou a guarda e por terra viu cair sua defesa.
O cheiro do homem que fazia rir era contundente.
Um misto de força misturado com suor e bondade.
Um riso como cobertor de um corpo que tremia no frio de todos os desejos.
Uma vontade louca de cair nos braços dele, não como uma pessoa frágil como se mostrava, mas como a mulher vibrante que em sua alma adormecia...
A voz era calma e doce.
Certeira como as flechas de Guilherme Tell e mornas como a chegada da primavera.
Ela mal entreabriu os olhos e do homem ao seu lado sentiu o hálito confundindo o seu.
Num gesto de loucura ofereceu-lhe os lábios e um meigo beijo viu ser depositado em sua boca.
Ela pirou de vez.
Esqueceu o motivo de sua indignação, de sua ida ao local aonde o riso se mostrava e se abriu em leque, em curvas e retas e se deu, não aos caprichos de quem ama, mas à vida que lhe era apresentada como o perfume de flor em manhã chuvosa e doçura de festa de criança.
Um momento como nem os contos que escrevia faziam jus ou os versos rimavam parecidos.
silvioafonso.
Com Canção
É o Amor
Com Imagens
Um um lindo lugar por onde passei antes de viver uma extraordinária experiência na história da minha Vida.
Entrada de Petrópolis-RJ- Brasil





Comentários
Bjins✨
com as duas cores, me disse que, ao podar
das árvores, mostrou-se um corpo, nu, de
mulher. - "Oh, meu Deus, que horror!", teria
dito fichando as cortinas, mas ao olhar o prédio
vizinho notou que as árvores não só a deixavam
assim, tão à vontade, como à vontade também
estava o morador em frente que olhava para ela.
"Aí me lembrei de você, Catiaho, quando nos
diz que Pau que dá em Chico, dá em
Francisco"
Um beijo e, cuidado com o ceifador, hein!
"LIVRO REGISTRADO ETERNIZA O AUTOR
E SUAS IDEIAS".
cores, me falou que, com o podar das árvores um corpo
nu de mulher fora visto por um morador do prédio em
frente.
- "Oh, meu Deus, que horror!", teria dito sem se dar
conta que ele também estava nu por achar que as folhagem
preservavam sua privacidade.
"Aí me lembrei de você, Catiaho, quando nos diz que Pau
que dá em Chico também dá em Francisco"
Um beijo e, cuidado com o ceifador, hein!
Arthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está de volta com muitos posts e novidades! Não deixe de conferir!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Abraços
Rose & Sarah
VOU ARRASAR BLOG
🙏🌟
apreciou Amigo
🌟🙏
Adorei!🌟
Você é terrível!
Bjins
Brigadin por ler aqui 🙏😍
Que bom que vieram conferir!
🙏😍
E belo poema também
Com vídeo, fotos, além
Desse portal no esconso
Terreno como se sonso
Com inclinação disfarçada
Como se houvesse nada
De elevação em ladeira.
É postagem alvissareira
Como notícia estampada.
Parabéns por tão bela postagem! Tudo de bom. Abraço. Laerte.
Abreijos
E o seu poema é maravilhoso, parabéns pelo seu talento.
Continuação de boa semana, amiga Catiaho.
Beijo.
Parabéns Catiaho pela postagem.
Abraços dupos, à dupla .