Mas era só um gole d'água.
de parar para conversar com
estranhos e muito menos
pedir algo.
Mas a sede era tanta que os
lábios se mostravam ressecados.
À medida que seguia seu
caminho pela rua daquele bairro
desconhecido não podia
deixar de fixar os olhos no
objeto de seu desejo: aquela pessoa tinha
nas mãos uma borracha e
com a água que
dela saía sem muita força
molhava as plantas que
moravam ali mesmo na calçada.
Na proporção em que ia se
aproximando,
a boca mais seca se mostrava
e para aliviar passava
a língua sobre eles...
Já perto o suficiente para ser ouvida
não se conteve e disse quase desesperadamente:
-Me dá um pouco?
Ele sem entender conferiu ao
redor e meio desconfiado fez um
'o quê?' com as mãos ainda
segurando a mangueira e
espalhando água pra todo lado
inclusive na pessoa que pedia algo.
Ela riu gostosamente e disse
quase numa gargalhada
-Banho não!
Quero só um pouco dessa água
na minha mão mesmo só para
umedecer meus lábios,
molhar minha boca
e sossegar essa minha sede.
Ele sem graça ainda deixou
que mais água molhasse
a blusa da moça, não sem notar
que já estava transparente ao sol...
sem mais nada.
Foi assim culpado que desligou
o registro,
guardou a mangueira e
a convidou para entrar
e tomar um bom copo
de água fresca enquanto
a blusa Dela
certamente secaria aos
poucos...
Só não sei dizer que
secava ao sol
e no corpo dela,
pois na verdade Ela
só queria mesmo
um gole d'água
CatiahoAlc./Reflexod’Alma
T67
Com Canção
Caetano Veloso
Queixa
Aguinha fresca pode ter outro significado... :))))
ResponderExcluirBjins
Verdade Pedro.
ExcluirA mente pode tudo.
Bjins
Adorei! Fica na imaginação o que pode er aconreciso com a blusa molhada...Lindo suspense,rs..
ResponderExcluirBelo post!
FELIZ DEZEMBRO! beijos, tudo de bom,chica
Chica,
Excluireu amo escrever de
forma que a mente
idealize.
Bjins
Na vida existem moimentos assim... de decisão.
ResponderExcluir*
Abraço/beijinho.
*/*
Poema: Amores esquecidos
*/*
Então não é Mariete?
ExcluirBjins
Parece que esa persona no entendió la forma en que le pedía agua.
ResponderExcluirSaludos.
Verdade Tomás.
ExcluirBjins
Sugerente poema-relato, Catiaho, talentosa amiga. Felicitaciones una vez más.
ResponderExcluirMuito obrigada Carlos!
ExcluirBjins
Poeticamente maravilhoso de ler. Aplauso.
ResponderExcluir.
Portugal: Bom feriado e feliz fim de semana
Outros Países: Um dia e feliz fim de semana.
.
Poema: “ Desatino dos sonhos “
.
Muito obrigada Rik@rdo!
ExcluirBjins
Boa tarde de sexta-feira e bom início de mês de dezembro com muita paz e saúde.
ResponderExcluirBjins Luiz!
ExcluirMuito interessante poema. Há sempre momentos destes no nosso percurso.
ResponderExcluirGostei muito, amiga Catianho.
Grato pela visita e gentil comentário no meu cantinho.
Beijinhos, e feliz fim de semana!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Que bom que gostou Mário.
ExcluirBjins
Muito interessante esse teu texto, gostei de ler.
ResponderExcluirEssa tua foto lá de cima, de perfil, está linda,
espontânea, muito show.
Beijinho, querida, um bom fim de semana.
Obrigada por vir ler Taís.
ExcluirE essa foto foi
tirada em um
momento muito especial.
Bjins
Um texto muito sugerente!
ResponderExcluirA sedes que não se apagam com auga!
Gostei da túa publicaçôm e tambem da tua visita.
Brazil sempre caluroso!
Aquí, muito frio. Não ha sede de auga mas ha que beber mesmo sem ter sede!
Beijinho
Bea,
ExcluirAqui muito calor!
Agua sempre!
Bjins
Um poema que é uma história que se lê com todo o gosto, a imaginar a sede que tinha e outras sedes que por vezes não encontram uma fonte...
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Que lindo comentário Graça.
ExcluirMuito obbrigada.
Bjins
Gostei do poema que conta uma história de uma forma interessante.
ResponderExcluirUma ótima semana.
Beijinhos.
Obrigado Jaime.
ExcluirBjins
A senhora mexeu na estrutura desse blog, não mexeu?! Então. O que está escrito na parte direita não dá para ler. (acho que é lado direito, ou seria esquerdo? Esse negócio de esquerda e direita não é comigo)rsrsrs.
ResponderExcluirRô,
ExcluirVou responder la
no seu Blog.
Bjins
Beautiful blog
ResponderExcluir