Espalhados Espelhando

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domingo, 23 de setembro de 2012

Solitário


http://lampejospoeticos09.blogspot.com.br/
Duas coisas irrefutáveis que andam de braços dados: a morte e a solidão.
 Conheço muitas pessoas que falam serem solitárias ou que se bastam. Estão na verdade, caminhando pelo deserto a quilômetros de encontrar um oásis e a milímetros da morte.
 Freqüentemente vemos e lemos de suicídios consentidos, não que o indivíduo não tenha pessoas a seu redor, a ingerência da vida juntando com a incapacidade mental, física e orgânica é tão grande fazendo uma barreira entre o quere-se e o deixar-se querer.
 Ficando insensíveis e anestesiados para a vida.
Os que falam serem solitários e vivem sozinhos, não tem sequer o meu respeito, pois estão cavando um imenso buraco para colocarem-se dentro.
Como acreditar e ter confiabilidade em alguém que se diz solitário? Como ler este tipo de indivíduo?
Se ele está expondo no papel pensamentos que outrem lêem? Incoerência ou infantilidade, quando nos isolamos de tudo ou de Temo estado dando permissão para que o nosso corpo reaja negativamente dando sinais de falência, começando assim a degringolar tudo que está à volta, entregando-nos a hábitos novos para suprir a necessidade de convivência.
O ser foi feito para compartilhar.
Já no Éden o Criador, detectou que o homem não poderia ficar só, ao seu redor tinha vegetação e animais; mas criou para o homem uma pessoa  para trocar idéias e caminhar no mesmo sentido. Nada contra, mas é certo que foi um animalzinho de estimação como indivíduos trocam humanos por animais irracionais preferindo a tal solidão, formalizando aí uma patologia irreversível.
 Caminhando pela orla da praia deparo-me dentre tantas com uma situação um tanto curiosa: seguia pela orla uma linda senhora e seu cachorrinho, esse calçando sapatinhos, quando o animal fez suas necessidade, ela pegou a caca, tirou um lenço umedecido e limpando o rabo do animal, falou: “agora o neném da mamãe está limpinho” e seguiram o “passeio”.
Perdemos não para as drogas ou bebida ou para qualquer coisa que controle o homem, mas sim para um deserto de solidão.
Perdemos um ente querido recentemente, foi triste e incomodativo como aconteceu. E como diz uma poeta conhecida, Catiaho “Em um maracanã cheio, pode-se estar absolutamente sozinho”.
 Neste caso o ser, encontra-se à beira do suicídio consentido do solitarismo e da morte.
 Por isto falo que solidão e morte vivem atrelados, caminhando juntos.
Portanto; vivamos o hoje para termos um passado com um futuro desconhecido que poderá vir feliz, na certeza que cumprimos o dever de sermos felizes,
não sendo incompetente para gerenciar nossa curta vida.
ALCLEIR ALCANTARA - LAMPEJOS POÉTICOS – 23/09/201



http://lampejospoeticos09.blogspot.com.br/

5 comentários:

Paulo Francisco disse...

Eu moro sozinho, mas não estou só. Há uma diferença enorme em estar só e ser solitário. Conheço tantos que estão cercados de gente e, mesmo assim, se sentem solitários.
Preencho a minha vida com trabalho, passeios, alguns amores e um punhado de amigos.
Gosto de poder escolher um desses momentos, ou todos de uma única vez. Mas confesso: adoro o meu silêncio e a minha autonomia - não abro mão.

(Te entendo)


Ane disse...

OLá,tudo bem?Bem interessante o assunto do post,mas concordo com o Paulo Francisco que também comentou,há uma diferença grande em estar só e ser solitário.E,sinceramente,entre a companhia de certas pessoas,prefiro muito mais a companhia de um animal de estimação.Sem exageros de achar que um bichinho é um bebê.Certo,temos que tentar sempre fazer amizades,tenho raros amigos que me são muito importantes.Mas adoro viver só!

Anônimo disse...

Es cierto; es un binomio, a veces, inseparable.
El Ser Humano, ante todo, es un ser que necesita asociarse y vivir entre la multitud; aunque, en ocasiones, la soledad es un antídoto ante tanto estrés y ritmo frenético que impone la Sociedad.
Muy buen Post.
Un abrazo.

Carla Fernanda disse...

Bom finzinho de domingo!!

Sábias palavras!!!

Feliz semana!!

Carla Fernanda

Sobre o Tempo disse...

"Gosto de ficar sozinho. Ou me convenço de que eu fico melhor assim. Estamos melhores sozinhos. Sofremos sozinhos, morremos sozinhos. Não importa se é o marido ideal ou o pai do ano. O futuro será o mesmo para todos." Dr House

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