OBSERVAÇÃO NECESSÁRIA
LEITORESAMIGOS,
Vocês já devem ter notado que as
Publicações no Espelhando
são compostas de mais de um item:
Um Texto - Uma Can Cão - Uma Poesia - Imagens.
Deixo claro que:
1- Sou a única responsável pelas publicações
e seus conteúdos.
2- Os Itens das Publicações é para que
CADA UM AMIGOLEITOR POR FAVOR
SÓ LEIA O QUE DESEJAR:
OU O COM TEXTO E/OU CON VERSA) OU
A POESIA (COM VERSOS) OU OUÇA A MÚSICA (CAN ÇÃO)
OU AS IMAGENS (FOTOS).
CONTO COM A COMPREENSÃO DE VOCÊS QUERIDOS
LEITORESAMIGOS
CatiahoAlc.
Segunda feira silvioafonso em: PORNOGRAFIA DE DRUMMOND.
Amor – pois que é palavra essencial comece esta canção e
toda a envolva. Amor guie o meu verso, e enquanto o guia,
reúna alma e desejo, membro e vulva.
Quem ousará dizer que ele é só alma? Quem não sente no
corpo a alma expandir-se até desabrochar em puro grito de
orgasmo, num instante de infinito?
O corpo noutro corpo entrelaçado, fundido, dissolvido, volta
à origem dos seres, que Platão viu completados:é um, perfeito
em dois; são dois em um.
Integração na cama ou já no cosmo? Onde termina o quarto e
chega aos astros? Que força em nossos flancos nos transporta
a essa extrema região, etérea, eterna?
Ao delicioso toque do clitóris,já tudo se transforma, num
relâmpago. Em pequenino ponto desse corpo,a fonte, o fogo, o
mel se concentraram.
Vai a penetração rompendo nuvens e devassando sóis tão
fulgurantes que nunca a vista humana os suportara,mas, varado
de luz, o coito segue.
E prossegue e se espraia de tal sorte que, além de nós, além da
própria vida,como ativa abstração que se faz carne,a idéia de
gozar está gozando.
E num sofrer de gozo entre palavras,menos que isto, sons,
arquejos, ais,um só espasmo em nós atinge o clímax:é quando
o amor morre de amor, divino.
Quantas vezes morremos um no outro, no úmido subterrâneo
da vagina,nessa morte mais suave do que o sono:a pausa dos
sentidos, satisfeita.
Então a paz se instaura. A paz dos deuses,estendidos na cama,
qual estátuas vestidas de suor, agradecendo o que a um deus
acrescenta o amor terrestre.
[Carlos Drummond de Andrade]
ABRINDO AS COMEMORAÇÕES DE ANIVERSÁRIO DO BLOG ESPELHANDO
GALERIA DA MINHA SAUDADE DE SERES QUE DEIXAM SEUS BLOGS COMO LEGADO
HÁ SERES QUE FAZEM FALTA NO NOSSO DIA A DIA, MESMO NA VIDA VIRTUAL. ELAS DEIXAM DE PUBLICAR POR VÁRIAS RAZÕES ALGUMAS VEZES POR VONTADE PRÓPRIA E OUTRAS NÃO. ENTÃO NESSE TÓPICOE EU QUERO REGISTRAR A FALTA QUE FAZEM AO DIA A DIA DESSA MULHER POETA. ESSE É MEU JEITO DE REGISTRAR O QUE SINTO. CatiahoAlc 29 DE ABRIL DE 2021
.
Ei!
O que estou escrevendo aqui NÃO É PESSOAL E NÃO SE
REFERE A NINGUÉM DA VIDA VIRTUAL E SIM DOS MEUS VIZINHOS
DE BAIRRO, OK?
Escrevo aqui para me expressar somente. Penso que estamos vivendo mais um dia e que devemos ser gratos a Deus e aproveitarmos todo aprendizado que esse dia nos trouxer. Devemos: usar máscara, mesmo os já vacinados , usar álcool gel, lavar as mãos ao chegarmos da rua, deixarmos os sapatos do lado de fora até serem limpos, evitarmos contato físico com pessoas que não vivem no mesmo recinto, evitar viajar (sem ser necessário) viajar a lazer nem pensar, não é hora de lazer, ainda que secos para tal estejamos. Eu ando com muita saudade dos meus amigosafilhados, das minhas irmãs e meu cunhado e de ver minha casa no RJ que está fechada desde janeiro de 2020, quando lá estive. Uma coisa tem me chamado muito a atenção: Parece que já terem sido contaminados e terem sobrevivido e a possibilidade da vacina, já deu a algumas muitas pessoas a ideia de estarem totalmente livres de contaminação, bem como os que já tomaram a vacina e passaram a ficar descuidados. Isso me preocupa muito. Estou reclusa em casa com meu marido e filho caçula há mais de 1 ano, vejo muito pouco meu filho mais velho, esposa e filhas que moram na cidade vizinha. Detesto não me sentir livre para ir e vir e mesmo para caminhar na orla que fica ha 3 ruas da minha casa. Vamos resistir mais um pouco, vamos preservar nossa saúde física e mental o mais que pudermos. Por hoje é o que eu penso; caso entendam que eu esteja errada: me perdoem. Bjins de bons dias a todos. CatiahoAlc.
GALERIA DA MINHA SAUDADE
MINHA HOMENAGEM A SERES QUE FAZEM FALTA NO MEU/NOSSO DIA A DIA, MESMO NA VIDA VIRTUAL, NÃO É UMA HOMENAGEM SOMENTE IN MEMORIAM, MAS HÁ SERES QUE POR MOTIVOS AVERSOS DEIXARAM DE PUBLICAR; ALGUMAS VEZES POR VONTADE PRÓPRIA E OUTRAS NÃO. UMAS SABEMOS O RAZÃO E OUTRAS NÃO. REFORÇANDO: NESSE TÓPICO EU QUERO REGISTRAR A FALTA QUE FAZEM AO DIA A DIA DESSA MULHER POETA. ESSE É MEU JEITO DE REGISTRAR O QUE SINTO. CatiahoAlc 29 DE ABRIL DE 2021
Deixo aqui minha sugestão de palavras não muito usados e poderão abrilhantar nossos escritos.
Trambolhões
masc. plu. de trambolhão
tram·bo·lhão
(trambolho + -ão)
substantivo masculino
1. Queda ruidosa ou aparatosa. = BAQUE, TOMBO, TRALHO
2. [Figurado] Estado de degradação. = DECADÊNCIA, DECLÍNIO
3. [Figurado] Contratempo inesperado. = ADVERSIDADE
aos trambolhões
• Rebolando durante a queda.
• [Figurado] Desordenadamente.
andar aos trambolhões
• [Figurado] Passar por grandes dificuldades.
Palavras relacionadas: cambalhota, palhaça, espalhanço, boléu, rebolão, queda, tombo.
"trambolhões", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/trambolh%C3%B5es [consultado em 06-01-2022].
GALERIA DA SAUDADE: SERES QUE MOTIVOS ADVERSOS DEIXAM SEUS BLOGS COMO LEGADO
Silvio, bom dia, admiro muito a poesia de Carlos Drummond de Andrade, mas em jeito pornográfico é a primeira vez que leio. Valeu bem está doseada o quanto baste e a prosa poética é atraente.
ResponderExcluirDaniel, querido. Drummond
Excluirnão só foi aos lugares em que
o conhecemos, como se deixou
ficar por tempos entre o desejo
e a vontade de pecar.
Entre alguns bons versos inspirados
nestas horas, eis o que mais me toca.
" Mimosa boca errante
Mimosa boca errante à superfície até
achar o ponto em que te apraz colher
o fruto em fogo que não será comido
mas fruído até se lhe esgotar o sumo
cálido e ele deixar-te, ou o deixares,
flácido, mas rorejando a baba de
delícias que fruto e boca se permitem,
dádiva.
Boca mimosa e sábia, impaciente
de sugar e clausurar inteiro, em ti,
o talo rígido mas varado de gozo ao
confinar-se no limitado espaço que
ofereces a seu volume e jato
apaixonados como podes tornar-te,
assim aberta, recurvo céu infindo e
sepultura?
Mimosa boca e santa, que devagar
vais desfolhando a líquida espuma
do prazer em rito mudo, lenta-lambente-
lambilusamente ligada à forma ereta
qual se fossem a boca o próprio fruto,
e o fruto a boca, oh chega, chega,
chega de beber-me, de matar-me, e,
na morte, de viver-me.
Já sei a eternidade: é puro orgasmo.
Sem que eu pedisse, fizeste-me a
graça.
Sem que eu pedisse, fizeste-me a
graça de magnificar meu membro.
Sem que eu esperasse, ficaste de
joelhos em posição devota. O que
passou não é passado morto. Para
sempre e um dia o pênis recolhe a
piedade osculante de tua boca.
Hoje não estás nem sei onde estarás,
na total impossibilidade de gesto ou
comunicação. Não te vejo não te
escuto não te aperto mas tua boca
está presente, adorando.
Adorando.
Nunca pensei ter entre as coxas um
deus.
Um abraço, Daniel.
.
Adorei essa conversa.
ExcluirBjins
Catiaho Alc.