Espalhados Espelhando

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domingo, 13 de agosto de 2017

silvioafonso para DIA DOS PAIS de 2017: MEU PAI


Eu me lembro bem, como se fosse hoje, o meu pai deitado 
com a cabeça escondida entre as mãos e o travesseiro. 
Eu, menino e feliz corria e me jogava sobre a cama em cima 
dele. Eu ficava sem saber o que fazer com as desculpas que 
ele me dava ao dizer terem caído uns ciscos em seus olhos e 
com eles vermelhos, me abraçava, beijava o meu rosto e 
sorria pra mim. 
Hoje eu sei como é difícil esconder o pranto que não quer 
cessar. Como é difícil não chorar para não ter que explicar as
lágrimas. 
O meu pai chorou por não ter o mínimo necessário pra nos dar
e eu choro por coisas que não sabia existirem no meu peito e 
que agora me sufocam e me fazem, tão triste.
"Meu pai!
Saudades enormes de você.
Faço tudo para ser igual, mas vejo-me tão distante dos seus 
passos que penso, até, em parar de caminhar".


4 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Gostei de ler!!

Beijo e uma excelente semana

Unknown disse...

Maravilhoso momento,muitos beijinhos felicidades

Arte & Emoções disse...

Muito profundo! Próprio para reflexão.

Abraços,

Furtado

Simone disse...

Boa noite poeta.
Penso que seu pai, como todos os pais,
deixou pra você um legado de exemplos
a ser seguido pelos filhos, mas não a cobrança
de ser igual á ele. Penso que, você com certeza, deve
ter seguido seus passos a risca ou não teria se tornado,
o amigo, o esposo e pai de família que é hoje.
Gostei do texto para seu pai. Abraços

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