Eu quero minha
possibilidade de conjugar
no meu tempo o verbo que eu quiser
com toda liberdade.
Quero viver como sempre vivi:
sem amarras e sem bandeiras de
sinalização por toda parte.
Quero de volta o direito de abraçar ao amigo,
ao conhecido e ao desconhecido sem
que o medo me ponha o dedo na cara.
Quero sentar na praça sem que digam
que enlouqueci, ainda que
louca seu seja por viver do meu jeito
sem jeito.
São tantos verbos presos feito nó
na linha abaixo da garganta que o
coração parece mais um cofre trancado
por dentro.
Quero sim o meu direito a todos os transitivos
e instransitivos diretos ou indiretos
que o sujeito simples, composto, eliptico e
indeterminado me proporcionarem
novamente sem medo livremente
conviver.
CatiahoAlc.
Com Canção
Essa canção me reporta
a pessoas que me são caras...
e sempre que toa
na aula de zumba
revivo nossos bons
momentos.
Con Texto
A TERRA DO NUNCA
Ela veio de longe.
Viagem demorada e cansativa,
mas não se queixou.
O importante é que veio cumprindo
com o prometido e não por outro
motivo senão conhecer aquele que
mais tarde se tornaria unha de sua carne
e ela carne de suas unhas.
Foi lindo o encontro daquelas pessoas.
Ele, com suas verdades fantasiosas e ela,
cheia de sonhos a realizar.
A conversa fluiu entre risos, brincadeiras e verdades.
Ela seria um tipo comum não fosse a beleza e
a inteligência que demonstrava.
Sabia do risco, mas, determinada
como era, cumpriu a jornada.
Determinada talvez não fosse a palavra certa,
mas atrevida lhe caberia melhor.
Ela era a curiosidade em pessoa.
Perguntava o que não tinha resposta
e falava mesmo
que nada lhe sugerissem.
Ele, um jogador contumaz.
Daqueles que falam em uma rodada de pôquer
como se tivesse straight flush para jogar.
Na verdade, Carta Alta era a mão que ele tinha.
O pior é que não se cabendo de felicidade falava,
não para confundir, se, na verdade,
com Royal Flush, talvez um Full House,
ele tivesse para jogar.
E riam por entre prateleiras de livros,
casas de boinas e chapéus esquisitos.
Casas de suco, padaria e
um terminal de ônibus sem graça
e vazio.
A felicidade, esse estranho sentimento
que tem por defeito espantar os tempos
felizes que, às cegas, alça voo e fere
as pessoas mais próximas com suas
asas para sumir na lembrança.
Esse mesmo tempo que foge com
a felicidade dos outros estagna ao p
rimeiro sinal de tristeza,
dor e sofrimento.
E os dois estavam felizes, muito felizes,
por isso o desastrado voo os levou
à história.
Com ele o tempo levou o riso e
a gargalhada que se ouvia de longe.
Só não levou as lembranças.
Faz tanto tempo, mas sabemos que
os dois estão bem.
Talvez bem de mais para quem não
fez nada tirar o sol de trás das nuvens
e trocar a lua e as estrelas de lugar.
silvioafonso
Com Versos

.jpg)

Comentários
Uma boa semana.
Um beijo.
abraços.
La canción no solo me gusto incluso me hizo mover los pies a su ritmo.
Saludos.
por deixar essas
lindas palavras.
Bjins
Bjins
Bjins
Tao envolventes os seus versos
Abrazo admirado Oeta Catiaho!!
Abrazo admirado Oeta Catiaho!!
Aqui... onde existem reflexos espalhando amigos, também se espalha bela poesia, deliciosas canções e muito bom gosto! É um doce fascínio entrar no teu belo espaço minha amiga! Gostei muito.
Te deixo um grande abraço. Voltarei!
Muito generosa sua análise.
Bjins
vir Miguel.
Lindo comentário.
Bjins
Que gentil seu
comentário.
Bjins
que linda sua forma
de se expressar.
Volte sim e sempre.
Bjins
No Dia do Abraço, deixo o meu com carinho :)
Amo abraços!
Obrigda por vir.
Bjins